Friday, November 30, 2007

Slot racing: track decoration

I - Basics
Novembro 2007 - Dezembro 2007











Thursday, September 6, 2007

Slot racing: track construction

I - Projecto
Janeiro - Fevereiro 2007

Pista de sotão a implantar numa área de 2 x 7 m.
Dado o pouco espaço disponível o desenho da pista recorre a mudanças de nível e a sobreposições. Características técnicas
Pista de madeira (MDF) com 3 calhas
Piso:
Largura: 40 cm
Perímetro: 17 m
Espaço entre cada calha: 10 cm
Profundidade da calha 8-9 mm
Largura da calha: 4 mm
Transmissão de corrente: fita de cobre
Altura ao chão, lado Norte (à direita na imagem): 60 cm
Altura ao chão, lado Sul (à esquerda na imagem): 120 cm

II - Construção
Fase 1- Corte das calhas com tupia
Março - Maio 2007












Fase 2- Montagem da pista
Junho- Setembro 2007

Lado Sul


Lado Sul


Lado Sul

Vista das duas rectas sobrepostas

Lado Norte

Lado Norte


Vista geral


Vista geral

Fase 3- Colocação da fita de cobre e pintura
Setembro 2007 - Outubro 2007













Monday, January 1, 2007

Magic cars: Lancia LC2


Lancia Beta Monte Carlo, Le Mans 1980 e Lancia LC1

Lancia LC2, Brands Hatch, 1983 e 1985

Lancia LC2
Após a época de 1955 a Lancia abandonou completamente a competição em pista. Durante as décadas de 60 e 70 do século XX esta marca concentrou-se com grande sucesso no campeonato do mundo de rallies, tendo ficado famosos os Lancia Fulvia e Stratos. Os sucessos nos rallies estão na base do regresso da Lancia às competições de circuito no final da década de 70.

O primeiro intérprete deste retorno da Lancia foi uma silhueta baptizada de Beta Monte Carlo. Propulsionado por um motor turbo-comprimido de 1.4 litros, foi inscrito na categoria Grupo 5, na classe de motores de cilindrada inferior a 2000 cc. Este modelo fez justiça ao nome de família vencendo a sua classe nos campeonatos do mundo de 1979, 1980 e 1981. Tais triunfos aguçaram o apetite da marca para a conquista de vitórias absolutas nas provas de resistência, tendo sido projectado um novo modelo para a temporada de 1982 na categoria Grupo C.

O novo Lancia, designado LC1, continuava a usar o motor de 4 cilindros do seu predecessor o que o tornava muito menos potente que o seu mais directo rival, o Porsche 956. Para a batalha com a Porsche era necessário um motor maior e a Ferrari foi escolhida para fornecer um propulsor capaz de bater a concorrência. O motor foi baseado num V8 de 32 válvulas re-dimensionado para 2.65 litros e equipado com dois turbocompressores KKK. As linhas do LC2 sugerem uma evolução do modelo LC1 e a decoração elegante com as cores da Martini muito contribuiu para o impacto visual da nova arma da Lancia.

Em 1983 as 24 Horas de LeMans assistiram ao embate de três LC2 contra uma armada de nove Porsche 956, os vencedores do ano anterior. Na qualificação dois LC2 lutaram par a par contra os 956 conseguindo os segundo e quarto melhores tempos. Se velocidade dos LC2 era impressionante, o seu ponto fraco era a fiabilidade. Problemas diversos afectaram os bólides italianos e à 13ª hora de prova todos haviam já abandonado. Livres da ameaça dos Lancia os Porsche 956 dominaram a prova e ocuparam os oito primeiros lugares.

A Lancia voltou a LeMans no ano seguinte determinada a vingar a derrota de 1983. Os dois carros de fábrica estavam equipados com motores de maior capacidade e simultaneamente mais eficientes no consumo de combustível. Também a aerodinâmica havia sido melhorada. Até a Porsche deu uma ajuda mantendo em casa a equipa oficial devido a uma disputa com a organização da prova. As flechas italianas voltaram a brilhar nos treinos e tomaram posse dos dois primeiros lugares da grelha de partida. Na prova tudo foi diferente e após uma liderança efémera os problemas mecânicos massacraram os Lancia LC2 levando à desistência de um dos carros. Ficou a consolação da volta mais rápida, assinada por Bob Wolleck que fazia equipa com Alessandro Nannini. Esta dupla classificou-se no oitavo lugar de geral tendo à sua frente sete 956 inscritos por privados.

Seria à terceira tentativa que o doce perfume da vitória passaria para o campo dos Lancia? Diz o ditado que não há duas sem três e, de facto, 1985 trouxe mais do mesmo para os LC2. A equipa melhorou vários aspectos do carro mas o motor continuava a ser o calcanhar de Aquiles já que a imensa potência não era acompanhada pela necessária robustez. Em 1985 Nannini/Wollek qualificaram o seu LC2 na terceira posição e, após o sinal de partida, largaram bem e lideraram a prova durante 3 voltas. Foi sol de pouca dura já que sucessivos problemas foram atrasando os protótipos transalpinos que terminaram a prova na sexta e sétima posições. Mais uma vez a Porsche impôs-se, incluindo 8 representantes entre os dez primeiros classificados. No final da temporada a equipa de fábrica da Lancia retirou-se, uma vez mais, da competição em pista. Ficou a memória de um dos mais belos carros de corridas resistência já que o LC2 traduz bem a abordagem italiana à competição automóvel: potência e elegância.

Os LC2 foram a única ameaça séria ao domínio da Porsche durante os primeiros anos do grupo C. Nos três anos de actividade da equipa oficial, os LC2 venceram duas provas do campeonato do mundo. O domínio da Porsche em LeMans só foi quebrado em 1988.
última actualização: 01.01.07
Estas notas foram construídas com base em:
http://www.ultimatecarpage.com
http://www.conceptcarz.com
http://www.geocities.com/MotorCity/Downs/1403/lancia.htm